Abertura da exposição com mesa-redonda com participação de Júlio Castañon Guimarães Guimarães e Elza de Sá Nogueira.
Arlindo Daibert (1952-1993) foi um artista plástico, nascido em Juiz de Fora, MG, com intensa atuação desde meados da década de 70 até início da década de 90. Logo ficou conhecido como excelente desenhista, dono de uma técnica excepcional. Seu trabalho, que no início esteve próximo de uma tendência ligada ao fantástico, se desenvolveu em várias direções, em conformidade com seu inquieto espírito de pesquisa. Entre suas obras mais conhecidas estão as três séries de trabalhos relacionados com obras literárias: Alice, de Lewis Carroll, Macunaíma, de Mário de Andrade, e Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa (as três séries, além de outros trabalhos, fazem parte hoje do acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro). São trabalhos em que ele dialogou com essas obras; sua intenção não era ilustrá-las, mas desenvolver um trabalho reflexivo a partir de questões levantadas por elas. A série baseada no Grande sertão: veredas, livro que este ano completa 50 anos de seu lançamento, compõe-se de 20 xilogravuras e 50 desenhos, em que usou também outras técnicas, como aquarela e colagem. São essas 20 xilogravuras que poderão ser vistas na galeria do Ateliê da Imagem a partir de 17 de março. Arlindo Daibert ganhou os principais prêmios de artes plásticas no Brasil, fez numerosas exposições e tem obras nos acervos dos principais museus e colecionadores brasileiros.
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