Incompletude, imprecisão, enigma, ambiguidade são termos recorrentes para designar as formas do mistério, ou as que geram a possibilidade de descoberta e da participação.
Para o poeta francês, Mallarmé – pioneiro na execução da obra aberta – “denominar um objeto é suprimir três quartos da fruição do poema, que é feita da felicidade de adivinhá-lo pouco a pouco: sugeri-lo … eis o sonho”.
Nesta exposição, reunimos artistas que, de alguma forma, utilizam a ambiguidade como valor fundamental na construção do seu discurso, frequentemente valorizando os ideais de informalidade, do acaso, da fragmentação, da descontinuidade, do inacabado, e da indeterminação dos resultados.
Suas narrativas plástico – poético – visuais não caminham em linha reta, mas se bifurcam, entrecruzam-se, potencializando descobertas e rompimentos que desconcertam nossas percepções e sensações, abrindo-nos para novas formas de olhar, pensar e sentir.
Marcio Zardo
PARCERIAS
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